domingo, 8 de setembro de 2013

Pesquisa: História da Numeração

 


Os Números na Idade da Pedra


O homem primitivo contava objetos construindo assim um conceito de quantidade.
 
Os homens nessa época viviam em cavernas e grutas e não existia a ideia de números, mas eles tinham a necessidade de contar. Assim, quando os homens iam pescar ou caçar levavam consigo pedaços de ossos ou de madeira. Para cada animal ou fruto capturado, o homem fazia no osso ou no pedaço de madeira um risco, ou dava nós em cordas.
O número 5 estava ligado a algo concreto (cinco dedos, cinco peixes, cinco animais,etc.) A ideia de contagem estava relacionada aos dedos das mãos. Esta é uma forma de trabalhar com correspondência um a um, pois, associavam-se cada objeto de uma coleção a um objeto de outra coleção. Para grandes quantidades, ele fez agrupamentos. As mãos e os pés devem ter sido usados para contar de 5 em 5, de 10 em 10. E como registrar essas contagens? Talvez assim I I I I I ou assim I I I I I I I I I I . Com a evolução utilizar passou-se a utilizar pedras. 

Surge então a necessidade de registrar o total dos objetos que eram contados. Estes registros eram realizados nas cavernas usando a correspondência uma marca para cada objeto.  
 
 

Os Egípcios Criam Símbolos

Por volta do ano 4.000 a.C. devido ao desenvolvimento do comércio graças, sobretudo das aldeias situadas às margens de rios que estavam se transformando em cidades, os agricultores passaram a produzir alimentos em quantidades superiores às suas necessidades.

Como consequência desse desenvolvimento surgiu à escrita e a transição da Pré-história para a História e para fazer os projetos de construção das pirâmides e dos templos, o número concreto não era nada prático e não ajudava muito na resolução dos difíceis problemas criados pelo desenvolvimento da indústria e do comércio.
 

Mediante a necessidade de efetuar cálculos, estudiosos do Antigo Egito começaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos – os símbolos.

Quase tudo o que sabemos sobre a Matemática dos antigos egípcios este baseado em dois grandes papiros: o Papiro Ahmes escrito por volta de 1650 a.C. e tem aproximadamente 5,5 m de comprimento e 32 cm de largura. Foi comprado em 1858, por um antiquário escocês chamado Henry Rhind. Por isso é conhecido também como Papiro de Rhind contem regras para o cálculo de adições e subtrações de frações, equações simples de 1º grau, diversos problemas de aritmética, medições de superfícies e volumes. Atualmente encontra-se no British Museum, de Londres e o Papiro de Moscou é uma estreita tira de 5,5 m de comprimento por 8 cm de largura, com 25 problemas. Encontra-se atualmente em Moscou. Não se sabe nada sobre o seu autor.
 
 

Símbolos Babilônios

Os babilônicos gravam seus símbolos em placas de barro que depois eram conduzidas ao fogo ou apenas secas ao sol.
 

Contando com os Romanos

Das civilizações antigas os romanos foram os mais importantes. Foram eles os responsáveis em aperfeiçoar os números concretos numa simbologia que utilizamos até hoje.

 


Símbolos Indo-arábico

Os símbolos numéricos mais simples foram criados na Índia. Para as posições que representam ausência de unidade criaram o 0. Desde sua criação, os símbolos sofreram algumas modificações.


Com o transcorrer dos séculos, a repetição de traços se tornou ineficiente e, finalmente, o sistema de numeração surgiu no Vale do Rio Indo – onde hoje é o Paquistão. O primeiro número inventado foi o 1 (um). Ele representava o homem e sua unicidade. O segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família – a dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos – a multidão. Na sequência, vieram os demais números. 

 

A invenção do zero (o)

Para representar a ausência de tudo, os hindus também criaram um símbolo que expressa o vazio. Dessa forma, foi resolvido o problema da ausência de um algarismo para representar as dezenas e centenas, como 21 (vinte e um) e 201 (duzentos e um), entre outras. Por fim, eles reuniram tudo isso e criaram um único sistema numérico – no qual, o local onde o número se encontra determina seu valor –, que foi assimilado e difundido pelos árabes, daí o nome indo-arábico.


Bibliografia


http://meucantinhodamatematica.blogspot.com.br/
http://julygambardella.blogspot.com.br/2009/11/historia-da-matematica.html
http://professoraelaineps.blogspot.com.br/2013/04/a-historia-da-matematica-os-numeros-na.html#!/2013/04/a-historia-da-matematica-os-numeros-na.html
http://www.infoescola.com/matematica/historia-da-matematica/
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page01.htm
FONTE: “LISA - BIBLIOTECA DA MATEMÁTICA MODERNA : OLIVEIRA, ANTÔNIO MARMO DE.

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